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Congresso Living Peace 2022 “O Tempo da Paz”

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Nascido no seio da Obra de Maria/ Movimento dos Focolares, a partir da experiência de vida de um focolarino, professor numa escola do Cairo, o Living Peace foi a resposta pedagógica para Carlos Palma ensinar aos seus alunos como se constrói a paz.

Usando como material didático e pedagógico um dado, no qual colocou nas seis faces uma frase ilustrada, ao início do dia de aulas os alunos lançavam o dado, procurando depois viver naquele dia a frase que lhes calhava. 

A experiência alargou-se a toda a escola, depois a outros países, ganhou consistência e hoje este projeto está já presente em cerca de 120 países, a que já aderiram mais de 600 escolas, muitas outras instituições, num movimento que abrange já mais de um milhão de pessoas.

Em Portugal, várias atividades se têm desenvolvido de norte a sul e ilhas, com a presença crescente de núcleos de animadores. O país foi muito beneficiado pela estadia do seu fundador Carlos Palma, que residiu na cidade Porto durante 6 anos, a partir da qual lançou muitas iniciativas, formou pessoas, criou uma estrutura internacional de coordenação que se instalou recentemente em Itália. Dessa dinâmica, surgiu o lançamento de iniciativas pedagógicas pela Paz em diversas escolas e colégios no Norte do País, a inauguração de Dados da Paz em espaços públicos de algumas cidades, o grande dia de Juntos pela Paz em Torres Novas, o Canto pela Paz em Oeiras, etc.

As experiências a nível mundial nestes 10 anos têm sido muito diversificadas e enriquecedoras, e procurando fazer partilhas, encontrar estratégias para a sua difusão, formação de líderes e Embaixadores de Paz.

Assim, este ano realizou-se o segundo congresso mundial de Living Peace, de 1 a 4 de dezembro em Roma, que reuniu 160 representantes de 42 países – Asia, Medio Oriente, Africa, América do Sul, do Centro e do Norte, Europa. De Portugal foram 21 os participantes, o maior grupo!

A riqueza e diversidade era muito grande: representantes de diferentes culturas e geografias, credos religiosos, educadores, profissionais de várias atividades, adultos, jovens.

O tema escolhido para o congresso foi O Tempo da Paz. “Quase um absurdo, se pegarmos no alinhamento das notícias aos factos que vivemos hoje. Mas a Paz tem de ser mesmo a resposta ao grito da Humanidade nos nossos dias!”, conta um dos participantes neste congresso, e continua:

“Naquele congresso vimos isso, com a partilha muito rica dos projetos que se realizam por todo o mundo, nos relacionamentos interpessoais, a construção de projetos solidários e formativos em resposta à pobreza, isolamento, poluição, fome, violência, conflitos, abuso de identidade.”

Esta resposta acontece através de iniciativas de escolas, plogging, educação infantil, apoios de saúde, embelezamento das cidades, iniciativas de diálogo intercultural, desporto e iniciativas para a paz, desenvolvimento sustentável, proteção ambiental, sinergias entre organizações para o desenvolvimento e a paz.

O clima, apesar desta 160 pessoas, na sua grande maioria, não se conheceram antes, foi muito amistoso e fraterno, culminando na festa intercultural das nações. O grupo de portugueses fiz uma representação da “Canção do mar”, muito apreciada por todos. No último dia, com as conclusões lançaram-se de novos desafios: ver todos como candidatos à paz, estar ao serviço dos outros, fazer parte da rede de construtores de paz.  Foi ainda feita a nomeação de novos Embaixadores de Paz, que se juntam ao universo dos 1500 já existentes.

Com este congresso, os projetos e iniciativas ganharam um novo impulso. Outro participante conclui: “Portugal beneficiará certamente com a ocorrência de muitas iniciativas e difusão geográfica dos aderentes ao apelo para a Paz. Só Deus sabe a semente que foi lançada na alma de cada um. Iremos continuar a desenvolver a equipa de trabalho, para nos conhecermos melhor, criar laços, formar na experiência de Chiara Lubich e no Living Peace.”