Estava marcada, no Paço Episcopal do Porto, de 14 de março a 14 de abril de 2020 a exposição: “Chiara Lubich – Celebrar para encontrar”. No dia 12 de março ficou montada.
Acabado de colocar o primeiro painel, passou uma turista australiana, que se sentiu interpelada pelo olhar de Chiara. Tomou nota do nome pois “queria conhecer mais daquela mulher que pelo olhar certamente tinha mudado o mundo”.
Quem entrar no monumental edifício barroco e seguir até à famosa escadaria, é levado a percorrer momentos significativos das obras de uma mulher que viu o mundo com uma nova perspetiva: a Unidade.
Mas as portas do Paço fecharam, como se fecharam todas as portas. E a exposição lá ficou para não ser vista. Ou não! É o tempo dos paradoxos. A praça de São Pedro vazia parece mais cheia que nunca; este aparente isolamento parece que nos torna mais família que nunca; a exposição sem visitantes parece que nos leva, ainda mais, a querer conhecer e encontar Chiara Lubich, através de quem Deus nos deu respostas para todos os tempos, também para estes tempos sombrios.
Da comunidade do Porto do Movimento dos Focolares chegam algumas imagens e a interpelação: “Percorramos também nós a estrada da unidade. Agradecemos a Chiara ter escolhido esta cidade, tão afetada pela pandemia, para estar entre nós.”
